Editorial: Incrível como as obras avançam em Simões Filho em ano eleitoral...
Quatro anos. Ineficiência, gestão caracterizada pela falta de ação, lentidão em obras. Mas em Simões Filho, semelhantemente a muitos municípios onde a administração “avança” à medida em que o seu fim está chegando, o último ano da gestão atual é marcado por uma gama de obras concluídas e serviços “melhorados”.
Seria coincidência o fato de que o ano mais ativo de Eduardo Alencar (PSD), à frente da prefeitura de Simões Filho, ser justamente aquele em que daqui a alguns meses os cidadãos irão às urnas escolher quem o sucederá (ou se os simõesfilhenses continuarem cegos o elegerem novamente)?
São tantas quadras construídas, tantas obras correndo contra o tempo (afinal, o prefeito só tem alguns meses... ). O anexo parece até clínica particular (mas o milagre da melhoria no atendimento ainda não aconteceu)... Enfim, vários meios de ludibriar as pessoas.
"Felizmente", o Hospital Municipal continua o mesmo - isto serve para nos lembrar o tipo de prefeito da cidade: apesar de ser médico, permite que o povo seja tratado como animal. Só para se ter ideia, por exemplo, uma simples consulta ultrapassa, muitas vezes, cinco horas de espera. Se o paciente (nos dois sentidos da palavra) estiver com algo grave, coitado...
Engraçado como os políticos acham que o povo é idiota. É lamentável dizer, mas no caso simõesfilhense a cada quatro anos esta ideia é reforçada. Porém é preciso lembrar que nem todos são bobos. Há uma parcela cansada de tanta hipocrisia e falta de cuidado, não só com a cidade em si, mas com a sua população, carente de seus cuidados mais básicos. Não há saúde de verdade em Simões Filho. Educação nem se fala. Cadê a segurança? E a atenção aos nossos jovens, entregues às drogas, por não terem quem cuide deles? Empregos?
Certamente, a mazela que maior define nossa cidade é 'administrações (atual e passadas) falidas. Enquanto este problema não for sanado, dificilmente teremos a Simões Filho que sempre sonhamos – mais desenvolvida e mais atenta às necessidades de um povo que só sabe sofrer e que, infelizmente, ainda não aprendeu a votar.
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