
"A prefeitura nunca forneceu equipamentos", disse o coordenador do órgão Israel Frederico. Segundo ele, a Defesa Civil, que pertence à Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), vivencia diariamente dificuldades, que complicam o serviço prestado.
Além da falta de estrutura - o órgão nem possui uma sede própria -, ele diz ainda que outro problema refere-se à contratação de pessoal.
A Defesa Civil conta hoje com seis funcionários e possui uma baixa de sete pessoas. O processo seletivo está em aberto, mas devido à desvalorização, tem faltado candidatos. "Ninguém mais trabalha por um salário mínimo", disse Israel.
O agente precisa ter, no mínimo, o ensino médio completo e possuir habilitação, requisitos que, segundo o coordenador, contribuem ainda mais para fazer os candidatos desaparecerem.
A sede é emprestada, da Secretaria de Ação Social. Além da sala ser minúscula, quando os profissionais fazem plantão de 24 horas, precisam dormir no chão.
Agentes mirins
Mas, mesmo em meio aos contratempos, o órgão se esforça em prol de efetuar um bom trabalho. Além do serviço prestado - socorro a vítimas de desastres, atendimento pré-hospitalar, transporte social e vistorias técnicas, existe o programa de agente mirins. Na próxima quarta-feira (14) começam as inscrições para a nova turma.
Quem quiser participar, poderá se inscrever na sede do órgão, localizada na Secretaria de Desenvolvimento Social (antigo Marta Alencar).
Os pré- requisitos são: ser morador do município, está matriculado e frequentando as aulas, idade mínima de 13 anos e máxima de 17.
As inscrições acontecerão das 8h às 12h, por ordem de chegada, com limite máximo de 30 alunos e mais 10 reservas. Elas não poderão ser antecipadas nem terem fichas guardadas e só serão aceitas pelos pais, não podendo reservar vagas para terceiros.
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