
Já parou para pensar que tudo em Simões Filho é muito lento? As coisas boas (que são raríssimas) demoram uma eternidade para ocorrer. E quando estão acontecendo andam a 'passos de tartaruga'.
As autoridades simõesfilhenses devem acham que o seu povo é muito paciente... Será? Porém, quando se trata de saúde pública e, especialmente, de serviços de atendimento- cujos riscos relacionados à perda da vida humana são altíssimos-, é necessário mais agilidade.
O SAMU é um destes tipos de serviço imprescindíveis a um município, principalmente no caso de Simões Filho, caracterizado pelo seu alto grau de violência e, portanto, de crimes constantes. Porém, nossa cidade não precisa somente de uma unidade do SAMU, mas de uma unidade que funcione e que faça jus ao seu nome de 'atendimento de urgência'.
Em caso contrário, como infelizmente tem acontecido muito, várias vidas têm sido ceifadas, à espera de um atendimento, que não deveria, mas tem sido marcado pela lentidão. Um exemplo deste tipo ocorreu no último sábado: Adriano dos Santos, um jovem de 29 anos, foi morto à noite no bairro Parque Continental. Após ligar para o SAMU, uma moradora conta que ouviu a atendente responder que "aguardaria por mais informações", para só depois efetuar o atendimento.
Detalhe: foi falado na ligação a localidade onde a vítima havia sido baleada (o que mais ela precisava saber?), mas a atendente decidiu protelar um pouquinho... Este 'pouquinho' fez com que os próprios moradores socorressem a vítima, que agonizava a caminho do hospital. E sabe quando o SAMU apareceu? Mais de meia hora depois... Adriano, infelizmente, veio a óbito. Mais uma vítima da violência na cidade, do descaso na saúde e da lentidão do SAMU.
Tem faltado mais organização no órgão de uma forma geral. Primeiro, percebe-se que uma das falhas é referente à comunicação. O SAMU de cada município deveria, por exemplo, ter uma central de atendimento local (ganharia agilidade), em vez de as ligações serem direcionadas a uma central geral, que distribui o atendimento para a localidade específica.
Segundo, e na verdade, principalmente, é preciso que os profissionais desta área sejam acima de tudo humanos. É fato que tem sido escassa a humanidade na maioria dos profissionais de saúde. Ora, vocês devem ter aprendido a cuidar de gente (é o que se espera); cuidem com amor e atenção, pois. Em caso contrário, mudem de ramo (que tal 'medicina veterinária'?)...
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