
No estudo, 400 crianças que tinham diferentes bactérias apresentaram menos riscos de desenvolver doenças alérgicas posteriormente. Já as que apresentaram menos bactérias intestinais tinham aumentado o risco de desenvolver patologias alérgicas. Na opinião de Hans Bisgaard, autor do estudo, a importância do parto normal para o bebê vem dessa necessidade em ter contato com bactérias.
“Se a criança nasce por via vaginal, ela encontra a primeira bactéria a partir do reto da mãe, já por cesariana, o recém-nascido tem pouco contato com bactérias. Este é um dos motivos do porque muitas crianças nascidas por cesariana desenvolvem alergias”, explica.
No útero e durante os primeiros seis meses de vida, as defesas imunológicas da mãe protegem a criança. Portanto, as bactérias da flora dos recém-nascidos ficam afetadas por qualquer antibiótico que a mãe tome. De acordo com Bisgaard, o que importa é que a criança encontre com um grande número de bactérias diferentes no início da vida, quando o sistema imunológico está em desenvolvimento e "aprendizagem ", pois o tempo que a criança é imunologicamente imatura e pode ser influenciada por bactérias é breve, e termina poucos meses após o nascimento.
Os pesquisadores reuniram os dados de um material exclusivo composto de 411 crianças cujas mães têm asma. As mães e bebês foram acompanhados, entrevistados e testados continuamente.
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